Poem by Markus allexander (1464)

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SIBÉRIA

Os dedos contornam lentamente cada vestígio registrado ali...
maculei... maculei tua face clara e límpida, minha Sibéria,
todos julgam, e só tu sabes o real motivo de tingir seu límpido,
marcar tua carne pálida com pena e nanquim.

Acaricio as cicatrizes que cravei em ti,
já desgastas fisicamente... tão reveladoras lembranças...
Ahhh!!! Que teria de tão verdadeiro o amor se não o tempo!?
tempo que desgasta as marcas... que devora a existência...
ainda tão presente enquanto em pensamento e toque as contorno
mesmo que falhas, apagadas, ler-te-ia de cor.

E mesmo que ainda não descreva em ti o amor,
tens e traz a marca do que é verdadeiro..
Alia-se ao tempo, e nele vence a angústia,
a razão, a lógica, a ausência...
Entrega o que tem de mais puro
para registrar os momentos de outrora
reflete em ti sentimentos e verdades,
Sibéria!
Entrega... confia tua face às razões alheias,
como se faz ao propagar a luz da aurora.

Ainda sinto ao tocar-te a pauta
Sua antes, desconhecida eloquência,
como sinto, agora faltar o chão quando ela aproxima
(como da primeira vez)
sua respiração da minha...
Ainda carrego em ti tanta certeza
que não se rendeu aos desgastes que o tempo deu às suas letras
como sei que ela vê em meus olhos próximos
o reflexo de tudo aquilo que me inspira existência.



Summary