Poème de Markus allexander (1464)
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Le poème de (1464) est :
- une matière première :
- à collectionner et/ou à offrir
- un objet spécial :
- ne pouvant pas être fabriqué par un artisan dans son échoppe.
- écrit lors du concours de poèmes de la Saint Valentin par la/le joueur·se du personnage dénommé ""
Il peut être vendu ou acheté sur le marché du village entre 50,00 et 500,95 écus.
Il peut aussi être acheté via l'accès premium contre 100 gemmes
Il représente un encombrement de 1.
Remarque :
- Quand vous l'utilisez, son texte s'affiche dans une pop-up. Il reste bien évidemment dans l'inventaire de votre personnage après sa lecture.
SIBÉRIA
Os dedos contornam lentamente cada vestígio registrado ali...
maculei... maculei tua face clara e límpida, minha Sibéria,
todos julgam, e só tu sabes o real motivo de tingir seu límpido,
marcar tua carne pálida com pena e nanquim.
Acaricio as cicatrizes que cravei em ti,
já desgastas fisicamente... tão reveladoras lembranças...
Ahhh!!! Que teria de tão verdadeiro o amor se não o tempo!?
tempo que desgasta as marcas... que devora a existência...
ainda tão presente enquanto em pensamento e toque as contorno
mesmo que falhas, apagadas, ler-te-ia de cor.
E mesmo que ainda não descreva em ti o amor,
tens e traz a marca do que é verdadeiro..
Alia-se ao tempo, e nele vence a angústia,
a razão, a lógica, a ausência...
Entrega o que tem de mais puro
para registrar os momentos de outrora
reflete em ti sentimentos e verdades,
Sibéria!
Entrega... confia tua face às razões alheias,
como se faz ao propagar a luz da aurora.
Ainda sinto ao tocar-te a pauta
Sua antes, desconhecida eloquência,
como sinto, agora faltar o chão quando ela aproxima
(como da primeira vez)
sua respiração da minha...
Ainda carrego em ti tanta certeza
que não se rendeu aos desgastes que o tempo deu às suas letras
como sei que ela vê em meus olhos próximos
o reflexo de tudo aquilo que me inspira existência.